Após Zambelli, oposição vê espaço para salvar Eduardo Bolsonaro de cassação

  • 11/12/2025
(Foto: Reprodução)
Câmara contraria decisão do STF e mantém mandato de Carla Zambelli Após a Câmara manter o mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP) nesta quarta-feira (10), parlamentares do PL enxergam espaço político para tentar manter o cargo também de Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou a análise da situação dos dois e do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) no mesmo pacote. Só Eduardo, no entanto, terá a avaliação feita pela Mesa Diretora da Câmara porque, no caso dele, a cassação se daria por excesso de faltas. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Com a manutenção do cargo de Zambelli e Glauber, parlamentares de diversos espectros políticos enxergam sinais de enfraquecimento de Hugo Motta, que teria articulado pela cassação. A avaliação geral é de que a derrotada expôs a imagem dos parlamentares e esgarçou as relações tanto internas de Motta com os partidos, quanto com os outros Poderes. Com isso, o PL vê chances de conseguir os votos necessários para a defesa de Eduardo ser aceita. Dos sete integrantes da Mesa Diretora, quatro são do Centrão e um do PL. Nos últimos meses, membros que fazem parte deste grupo vinham dizendo que não queriam assinar a decisão contrária a Eduardo - principalmente pensando no aspecto eleitoral. Foto de Arquivo: o deputado Eduardo Bolsonaro conversa com a Reuters sobre seus esforços para pressionar o Brasil a suspender o julgamento de seu pai, o ex-presidente brasileiro de direita Jair Bolsonaro, em Washington, D.C., EUA, em 14 de agosto de 2025 REUTERS/Jessica Koscielniak/File Photo O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro já foi notificado e tem um prazo de cinco dias para apresentar sua defesa. Ele deve argumentar que a cassação por faltas só se dá após a ausência em pelo menos um terço das sessões ordinárias da Casa. Por uma questão regimental, no entato, a Câmara vem realizado suas sessões de forma extraordinária, o que deixaria uma brecha para que manter o mandato. Antes a aceitação desse argumento era vista como improvável; agora deputados da oposição veem a chance de o argumento ganhar força. Outro ponto que deve ser levantado pela oposição é que, em geral, a perda de mandato por faltas só é contabilizada em março do ano seguinte - momento em que a Secretaria-Geral da Mesa na Câmara faz o balanço de quantas sessões foram realizadas no ano fechado e quantas cada parlamentar faltou. Na última terça-feira, Motta deixou claro que iria resolver o assunto do Eduardo ainda neste ano - e disse que não é possível atuar como parlamentar fora do Brasil, sinalizando que o resultado seria pela perda do mandato. Deputados da base governista avaliam que o resultado de ontem até poderia adiar a votação sobre Eduardo, "mas [Motta] apanharia ainda mais". Integrante da Mesa, o deputado governista Carlos Veras (PT-PE) está confiante de que Eduardo perderá o mandato. Para ele, o número de faltas é incontestável e só caberia ao colegiado ratificar a cassação. Parlamentares de partidos de Centro também avaliam que a questão de Eduardo é mais concreta do que a de Ramagem ou Zambelli: o filho do ex-presidente tem 55 faltas contabilizadas, o que já ultrapassa o mínimo para que um deputado perca o mandato por faltas. Além disso, a decisão pela Mesa não irá tornar Eduardo inelegível.

FONTE: https://g1.globo.com/politica/blog/octavio-guedes/post/2025/12/11/apos-zambelli-oposicao-ve-espaco-para-salvar-eduardo-bolsonaro-de-cassacao.ghtml


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