Bota, fivela e asfalto: 'Corredor Cowboy' do interior de SP encara a 100ª São Silvestre

  • 31/12/2025
(Foto: Reprodução)
'Corredor Cowboy' do interior de SP participa da 100ª São Silvestre Bota, fivela e boné: este é um traje comum para quem vai a shows sertanejos ou trabalha na área rural. Mas, para o Donizete Amorim, de 69 anos, este é o traje ideal para participar da São Silvestre, a prova de rua mais famosa do Brasil e uma das mais tradicionais do mundo. Morador de Alfredo Marcondes (SP), está é a segunda vez que Seu Donizete participa da corrida. 📲 Participe do canal do g1 Presidente Prudente e Região no WhatsApp Em entrevista ao g1, o atleta explica que sempre gostou de exercícios físicos e que há oito anos pratica a corrida. "É um esporte que não tem contato com ninguém. Você pratica praticamente dentro das suas condições físicas e vai adquirindo [saúde e entendimento do esporte] aos poucos. Para a saúde, não tem nada melhor do que você praticar a corrida", explica Donizete. Quando começou a correr, o atleta já sonhava em conquistar um espaço nas mais badaladas ruas de São Paulo aos finais de anos. Em 2024, Donizete conseguiu fazer o tempo de 1h14, sendo o 14° colocado em sua faixa etária que contou com mais de 1.200 atletas. Conseguir esses números não foi por acaso, ele precisou realizar um treino específico para se manter em forma e para aguentar o percurso. Neste ano, o evento está em sua 100ª edição e promete muitas conquistas realizadas, inclusive para Donizete. "Sempre tive um sonho de participar lá [da corrida], e participei pela primeira vez o ano passado. Vou participar agora na segunda vez, este ano, para trazer esta medalha de 100 anos, que sempre foi um sonho que eu tinha desde quando eu comecei a correr", conta. RETROSPECTIVA 2025: Estreia TV TEM, panacota de capivara, nuvem que parece 'engolir' cidade: relembre histórias que marcaram 2025 na região de Presidente Prudente Bota, fivela e boné: o traje de 'cowboy' de Seu Donizete para encarar a 100ª São Silvestre Arquivo Pessoal/Reprodução Fivela e bota nas corridas Além da vontade de praticar exercício físico, Donizete leva consigo uma característica tanto quanto peculiar: correr com traje 'country'. Segundo ele, essa caracterização começou por uma motivação pessoal, após ele ter passado seis meses sem praticar o esporte devido a um problema no fêmur, para evitar outros acidentes e se sentir mais seguro, começou a se vestir com bota, fivela, calça jeans, e boné. "É um estilo que eu sempre gostei, durante a minha vida inteira. No trabalho, foi sempre assim. E também [quero] levar para as corridas de rua, um pouco da representação da nossa área de pecuária, do nosso agro, desse povão que gosta também desse estilo", afirma Donizete. No começo, ele achava que seria difícil de praticar exercício, mas hoje já se acostumou e muitas pessoas gostam de vê-lo correndo trajado igual um "cowboy". "Na São Silvestre eu vou desse mesmo jeito, desse mesmo estilo. A motivação é grande. Ela, claro, é uma corrida que você faz a festa. Tem uns pedaços de percurso que é mesmo difícil, você vai ficar bem cansado... mas você chega [na linha de chegada] motivado, vê aquele povão te aplaudindo, gritando... chega na maior alegria", relembra. Bota, fivela e boné: o traje de 'cowboy' de Seu Donizete para encarar a 100ª São Silvestre Arquivo Pessoal/Reprodução Conquista pessoal Apesar do bom desempenho no ano anterior, Donizete mantém os pés no chão para a edição do centenário. O foco, segundo ele, não é o relógio, mas a celebração. "Esse ano, acho que não dá para fazer isso [repetir o tempo], mas vou tentar fazer o melhor possível. O importante é trazer a medalha e participar da grande festa que vai ser". Para quem olha de fora e sente o peso da idade ou o medo de começar, o "Corredor Cowboy" é categórico: o esporte é o melhor substituto para a farmácia. "Muitas pessoas acham que é uma dificuldade começar, mas não é. Você começa aos poucos, e com o passar dos dias, você vai se acostumando, de repente você está dentro de um esporte que você não quer sair mais. Sua saúde começou a melhorar, as dores no corpo... graças a Deus, eu não faço uso de medicamento nenhum", diz orgulhoso. Por fim, atualmente, Donizete não corre apenas por si. Ele sabe que o chapéu e a fivela se tornaram um símbolo de inspiração nas ruas por onde passa. "Fico muito agradecido das pessoas torcerem por mim. É um prazer ser incentivo para aqueles que já participam das corridas, e talvez ainda não estão contentes. Então, sempre passo para eles: 'olha, continua que você vai chegar, você vai ver que você vai melhorar muito, tanto na parte da saúde quanto na parte física'.", finaliza Donizete. Donizete Amorim, de Alfredo Marcondes, participa da São Silvestre pela segunda vez Arquivo Pessoal/Reprodução Bota, fivela e boné: o traje de 'cowboy' de Seu Donizete para encarar a 100ª São Silvestre Arquivo Pessoal/Reprodução Bota, fivela e boné: o traje de 'cowboy' de Seu Donizete para encarar a 100ª São Silvestre Arquivo Pessoal/Reprodução *Colaborou sob supervisão de Carla Monteiro Veja mais notícias no g1 Presidente Prudente e Região VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM

FONTE: https://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-e-regiao/noticia/2025/12/31/bota-fivela-e-asfalto-corredor-cowboy-do-interior-de-sp-encara-a-100a-sao-silvestre.ghtml


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