Conselho Monetário Nacional já havia tomado medidas para coibir modelo de negócios do Banco Master

  • 19/11/2025
(Foto: Reprodução)
CMN impôs novas regras para coibir modelo de negócios do Master A crise do Banco Master fez o Conselho Monetário Nacional adotar, em 2025, novas regras para fortalecer o sistema financeiro. FGC é a sigla para Fundo Garantidor de Créditos. Um “SOS”, mantido com os recursos dos próprios bancos, que protege clientes em casos de intervenção ou quebra de uma instituição financeira. Em 30 anos, já foram 40 casos. Mas o pagamento aos investidores do Banco Master deverá ser o maior da história do FGC: R$ 41 bilhões, divididos entre quem tinha aplicações de até R$ 250 mil. Os sinais mais claros de que havia algo errado com o Banco Master surgiram em março, quando houve uma tentativa de venda para o Banco de Brasília. Em agosto, o Conselho Monetário Nacional convocou uma reunião extraordinária e aprovou novas regras para aumentar a segurança do sistema. No mercado financeiro, essas mudanças foram entendidas como uma reação às práticas agressivas do Master para captar recursos. As novas regras passam a valer em junho de 2026. As novas regras são: Contribuição extra dobrada: bancos considerados mais arriscados vão pagar uma taxa maior para o Fundo Garantidor de Créditos. A taxa passa de 0,01% para 0,02% sobre o total dos depósitos que podem ser protegidos pelo fundo; Gatilho antecipado: hoje, as instituições financeiras pagam essa taxa extra quando os depósitos cobertos pelo FGC chegam a 75% do permitido para a instituição. Com as novas regras, essa cobrança começa mais cedo, quando atingirem 60%; Mais títulos públicos, menos risco: quando os recursos da instituição ultrapassarem mais de dez vezes o seu patrimônio líquido, o excedente vai ter que ser investido em títulos públicos federais - que são mais seguros. Conselho Monetário Nacional já havia tomado medidas para coibir modelo de negócios do Banco Master Jornal Nacional/ Reprodução Ou seja: isso vai funcionar como um freio, impedindo as instituições de usarem todo o dinheiro em operações arriscadas. O economista Alexandre Chaia diz que medidas como essas ajudam a evitar novos casos como o do Master. “São várias regrinhas que vão sendo aperfeiçoadas para resolver o problema, para evitar que tenha um segundo Banco Master. Vai ter outros problemas? Sim. Sempre você vai ter problemas novos. Mas esses problemas específicos eu acho que não vamos ter mais”, afirma Alexandre Chaia, economista e professor do Insper. LEIA TAMBÉM Dono teria simulado venda do Banco Master para fugir do Brasil; veja o que PF apurou sobre fraudes bilionárias Banco Central decreta liquidação extrajudicial do Master e preserva sistema financeiro nacional Saiba como 1,6 milhão de clientes do Banco Master vão poder recuperar parte do dinheiro investido

FONTE: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2025/11/19/conselho-monetario-nacional-ja-havia-tomado-medidas-para-coibir-modelo-de-negocios-do-banco-master.ghtml


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