Energia compartilhada avança no Brasil e reduz custos para consumidores

  • 12/12/2025
(Foto: Reprodução)
Com os aumentos tarifários dos últimos anos e o peso da conta de luz no orçamento familiar, muitos brasileiros têm buscado caminhos mais acessíveis para economizar. Entre eles, a energia compartilhada tem chamado atenção por permitir descontos na fatura utilizando energia gerada por usinas renováveis, sem instalação de painéis, obras ou necessidade de investimento. O modelo, regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), vem crescendo em diversas regiões do país e já atende milhares de consumidores. Entre as empresas que atuam na modalidade está a Alexandria Energia, que afirma ter conectado mais de 81 mil clientes a usinas de energia renovável em seus primeiros onze meses de operação, gerenciando cerca de R$ 55 milhões mensais em faturas de energia limpa. O que é energia compartilhada? No modelo, o consumidor não precisa gerar sua própria energia. Em vez disso, ele se vincula a uma usina de energia renovável que injeta eletricidade na rede elétrica local. Essa energia se transforma em créditos, aplicados automaticamente na fatura mensal do consumidor. Em resumo: o cliente permanece na mesma distribuidora; recebe energia pelo mesmo fio; e passa a ter um desconto vinculado aos créditos de uma usina parceira. Na prática, é como participar — à distância — de uma “fazenda solar”, mas sem precisar instalar equipamentos ou alterar o imóvel. Por que o modelo cresceu no Brasil? Entre os fatores que impulsionaram a expansão, estão: 1. Reajustes tarifários Estados como Minas Gerais e Bahia tiveram aumentos superiores a 10% em determinados anos, pressionando o orçamento das famílias. 2. Limitações para instalar placas solares Boa parte da população vive em apartamentos ou imóveis alugados, onde reformas e painéis não são viáveis. 3. Busca crescente por energia renovável A combinação entre economia e sustentabilidade tem atraído consumidores de diferentes perfis. Como funciona na prática De acordo com empresas do setor, o processo costuma ser simples: O consumidor faz a adesão online. A usina parceira gera energia e injeta na rede. Essa energia vira créditos associados ao CPF/CNPJ. A distribuidora aplica os créditos na fatura. O cliente paga menos todo mês. Não há instalação de aparelhos, obras ou financiamentos. Quanto é possível economizar? Os descontos variam conforme estado, distribuidora e plano contratado. Muitas empresas trabalham com faixas de economia que geralmente ficam entre 10% e 20%, podendo haver variações conforme a região e a tarifa local. Crescimento e impacto A energia compartilhada tem atraído consumidores por combinar economia com uso de fontes renováveis. No caso da Alexandria Energia, a empresa afirma ter registrado: expansão para diferentes estados; mais de 81 mil clientes ativos; gestão mensal de R$ 55 milhões em faturas; índices de inadimplência considerados baixos pela empresa. A companhia atribui o resultado a processos digitais e ao vínculo com usinas parceiras que abastecem sua base de clientes. Segundo Alexandre Brandão, CEO da Alexandria, a ampliação do acesso é um dos principais objetivos: A energia compartilhada permite que mais pessoas se beneficiem de fontes renováveis sem precisar investir em estrutura própria. Nossa intenção é facilitar esse acesso e tornar o consumo mais previsível. É seguro participar? O modelo tem atraído consumidores por algumas razões frequentes: 1. O atendimento permanece com a distribuidora local O cliente não troca de concessionária; a conta continua chegando normalmente, com os créditos aplicados. 2. O serviço segue regras nacionais A energia compartilhada funciona com base em regulamentações da Aneel e leis aprovadas nos últimos anos. 3. Não há instalação ou obras Como o consumidor não compra equipamentos, não assume dívidas ou contratos de financiamento. Qual o impacto para o país? Com mais usinas renováveis sendo construídas e ampliadas, o setor de energia compartilhada tende a: aumentar o uso de energia limpa; reduzir pressão sobre o sistema elétrico; diminuir emissões de carbono; incentivar novos investimentos. Estudos do setor apontam que milhões de lares brasileiros ainda podem aderir ao modelo. O futuro da energia acessível A Alexandria afirma que pretende expandir sua rede de usinas parceiras e aprimorar sua plataforma digital para ampliar a estabilidade do serviço. A empresa também lançou a Lex Energy Alliance, uma iniciativa que busca aproximar usinas parceiras de práticas de gestão e governança utilizadas internamente. “Nosso foco é criar previsibilidade para o consumidor e fortalecer a relação entre usinas e clientes”, explica Brandão. Conclusão A energia compartilhada se consolida como uma opção prática para quem deseja economizar na conta de luz e, ao mesmo tempo, apoiar o uso de fontes renováveis. Com modelos cada vez mais digitais e operações estruturadas, a expectativa é que o serviço alcance um número crescente de brasileiros nos próximos anos. Variações de chamadas 1) Energia compartilhada vira opção para pagar menos na conta de luz Modelo permite aderir sem instalação ou obras e vem atraindo novos usuários em diferentes regiões, oferecendo descontos conforme regras e planos disponíveis. 2) Conheça a energia compartilhada, modelo que já atrai consumidores Com adesão simples e créditos gerados por usinas solares, o modelo se consolida como uma das opções acessíveis para quem busca reduzir gastos com energia. 3) Energia compartilhada cresce no país e reduz gastos das famílias Modalidade oferece descontos mensais a partir de créditos de energia renovável, sem necessidade de instalar painéis ou modificar o imóvel.

FONTE: https://g1.globo.com/pr/parana/especial-publicitario/alexandria-energia-compartilhada-e-futuro-sustentavel/noticia/2025/12/12/energia-compartilhada-avanca-no-brasil-e-reduz-custos-para-consumidores.ghtml


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