Governo Trump abre caminho para pena de morte para afegão que atirou contra militares em Washington

  • 28/11/2025
(Foto: Reprodução)
Dois militares baleados perto da Casa Branca, nos Estados Unidos O governo Trump abriu caminho, nesta sexta-feira (28), para a pena de morte para o afegão suspeito de atirar contra dois soldados da Guarda Nacional em Washington D.C., perto da Casa Branca. A procuradora Jeanine Pirro afirmou à TV americana "Fox News" nesta sexta que o Departamento de Justiça dos EUA vai elevar as acusações contra o afegão para homicídio doloso —quando há intenção de matar— em primeiro grau. Isso ocorre após a morte da soldada Sarah Beckstrom, de 20 anos, na quinta-feira, após não resistir aos ferimentos. O afegão Rahmanullah Lakanwal, de 29 anos, atirou contra dois soldados americanos em Washington D.C., a poucos metros da Casa Branca, na quarta-feira (leia mais abaixo). O soldado Andrew Wolfe, de 24 anos, e Lakanwal estão internados em estado crítico. O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou em setembro um decreto que instituiu a pena de morte para crimes como homicídio em Washington D.C. À época, os EUA estavam nas primeiras semanas da intervenção federal na segurança da capital. A pena de morte em Washington D.C. pode enfrentar obstáculos jurídicos, porém ainda não se sabe se esse será o caso para Lakanwal. Ainda segundo Pirro, "mais acusações contra o afegão virão" conforme a investigação avançar. Até o momento, o Departamento de Justiça americano havia dito que o suspeito enfrentaria três acusações de agressão com intenção de matar enquanto armado e três acusações de posse de arma de fogo durante um crime violento. Ainda na quinta-feira, a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, afirmou que buscaria a pena de morte para Lakanwal caso os soldados baleados morressem. Bondi disse o afegão deve enfrentar acusações de terrorismo, que prevê pena mínima de prisão perpétua. Militares baleados em Washington Departamento de Justiça dos EUA O diretor do FBI, Kash Patel, afirmou que a investigação de terrorismo contra o afegão está em andamento e que agentes executaram vários mandados de busca, incluindo na residência atual do suspeito, e todas as pessoas encontradas na casa foram interrogadas. O autor do ataque foi identificado como Rahmanullah Lakanwal, um cidadão afegão que, segundo as autoridades, chegou aos EUA em 2021. Mais cedo, o diretor da CIA, John Ratcliffe, contou que ele trabalhou com "o governo dos EUA, incluindo a CIA, como membro de uma força parceira em Kandahar" durante a guerra do Afeganistão. A informação foi confirmada por Patel na coletiva: "Estamos investigando minuciosamente esse aspecto de sua trajetória, incluindo quaisquer associados conhecidos, seja no exterior ou aqui nos Estados Unidos da América. É assim que se conduz uma investigação internacional de terrorismo de amplo alcance". Em sua entrevista na TV, Bondi revelou que Sarah Beckstrom se voluntariou para trabalhar durante o feriado de Ação de Graças: "Ela se ofereceu como voluntária, assim como muitos daqueles guardas, para que outras pessoas pudessem estar em casa com suas famílias, mas agora suas famílias estão em quartos de hospital com elas enquanto lutam por suas vidas". Saiba mais sobre o ataque Membros da Guarda Nacional permanecem juntos atrás de uma fita amarela, após dois membros da Guarda Nacional terem sido baleados perto da Casa Branca em Washington REUTERS/Nathan Howard Dois integrantes da Guarda Nacional foram baleados e socorridos em estado grave após um ataque nesta quarta-feira (26) perto da Casa Branca, em Washington, D.C. A sede do governo dos Estados Unidos chegou a ser colocada em “lockdown” e o presidente dos EUA, Donald Trump, que não estava na capital no momento do crime, afirmou em uma rede social que o atirador é um “animal” que “pagará um preço muito alto”. Mais de 2 mil soldados da Guarda Nacional foram enviados a Washington em agosto, depois que Trump assumiu o controle federal da polícia da capital. A medida enfrentou resistência da prefeita de Washington, Muriel Bowser, que classificou a intervenção como “alarmante e sem precedentes”. 🪖O que é a Guarda Nacional? A Guarda Nacional é formada por militares da reserva que vivem como civis e são convocados quando necessário. Ela atua em situações de emergência, desastres naturais e missões de segurança. Apesar de ser comandada principalmente pelos estados, pode ser acionada pelo governo federal para operações específicas. 🏛️Por que a Guarda estava em Washington? A presença atual da Guarda Nacional na capital começou em 11 de agosto de 2025, quando o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva declarando “emergência criminal” em Washington. O decreto permitiu mobilizar soldados para apoiar as forças locais, proteger prédios federais e reforçar o patrulhamento das ruas. Mais de 2 mil membros da Guarda Nacional foram enviados à capital dos EUA. A medida enfrentou resistência da prefeita de Washington, Muriel Bowser. Ela classificou a intervenção como “alarmante e sem precedentes” e disse que não estava surpresa, considerando a “retórica do passado” de Trump. Na semana passada, uma juíza federal determinou o fim da operação, mas suspendeu a própria decisão por 21 dias para dar tempo ao governo Trump de retirar as tropas ou recorrer. 📜Papel da Guarda Nacional na área da Casa Branca A segurança diária da Casa Branca é responsabilidade do Serviço Secreto, que controla acessos e protege o presidente. A Guarda Nacional não faz a proteção de rotina do local. Durante a mobilização federal, porém, passou a atuar no entorno da área, ocupando pontos estratégicos, reforçando a vigilância de vias próximas e oferecendo apoio às autoridades responsáveis pela segurança da região central de Washington. 🚨Como foi o ataque? Os dois soldados estavam em missão de patrulhamento quando foram atacados. A região foi isolada após os tiros, e equipes de segurança reforçaram os bloqueios próximos à Casa Branca. As investigações continuam para determinar a motivação e as circunstâncias do crime. Trump não estava na Casa Branca no momento do ataque. Ele deixou Washington na noite de terça-feira e viajou para a Flórida, onde deve passar o feriado de Ação de Graças. O vice-presidente J.D. Vance também não está na cidade. Em uma rede social, Trump chamou o atirador de “animal” e disse que os militares foram socorridos em estado grave. Segundo ele, o autor dos disparos ficou gravemente ferido e “pagará um preço muito alto” pelo ataque. Ataque aconteceu próximo da Casa Branca Juan Silva/Arte g1

FONTE: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/11/28/governo-trump-abre-caminho-para-pena-de-morte-para-afegao-que-atirou-contra-militares-em-washington.ghtml


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