(Foto: Reprodução) Quando a equipe da M Vituzzo embarcou para uma imersão pela China, Japão, Singapura e Emirados Árabes, não voltou apenas com fotos e referências arquitetônicas. Voltou com a inquietação de quem viu, ao vivo, que o futuro da construção civil já é realidade em várias partes do mundo e que o Brasil precisa acelerar para não ficar para trás.
Esse movimento internacional ganhou ainda mais força com a visita da empresa à Shanghai International Building Industrialization Exhibition, uma das principais feiras de industrialização da construção da Ásia, onde foram exploradas tecnologias, processos e métodos construtivos que podem encurtar caminhos no mercado brasileiro.
Engenheiros da M Vituzzo visitam feira de construção civil em Xangai, na China
M Vituzzo
Agora, parte dessa visão começa a ganhar forma por aqui. Depois do sucesso na Construvale 2025, a Casa do Futuro M Vituzzo, projeto industrializado e tecnológico que virou atração da feira, ganhou endereço fixo para visitação em São José dos Campos.
Da Ásia para o Vale do Paraíba: o que a M Vituzzo viu lá fora
A viagem ao Oriente deixou claro que existe um novo paradigma em curso. A construção não é mais obra, é indústria.
“Ainda estamos construindo como se estivéssemos no século passado. Lá fora, enxergamos processos mais eficientes, sustentáveis e centrados na experiência do usuário”, afirma Marco Vituzzo, diretor geral da M Vituzzo.
Na China e no Japão, módulos prontos (quartos, cozinhas e banheiros) chegam ao canteiro como peças encaixáveis. Em Singapura, a sustentabilidade sai do discurso e vira premissa do produto imobiliário. Em Dubai, a experiência do cliente é tão importante quanto a engenharia.
Casa do Futuro em exibição na Construvale 2025
M Vituzzo
O aprendizado que mais marcou a equipe? A lógica de vender antes de construir. Não no sentido comercial, mas da vivência.
Marco conta que visitou um empreendimento chinês onde as áreas de lazer e o subsolo são entregues muito antes das torres. O cliente experimenta os espaços mesmo com a obra em andamento limpa, silenciosa e isolada.
O que mudou a visão da equipe
Construção encarada como linha de montagem
Sustentabilidade incorporada ao design, e não como “extra”
Experiência do cliente como parte central do projeto
Velocidade sem perder qualidade
Industrialização como resposta à falta de mão de obra
China: onde a tecnologia reescreve o canteiro
A ida à feira em Xangai reforçou o diagnóstico: industrializar não é tendência, é necessidade.
O Head de Engenharia, Raphael Fonseca, resumiu o impacto do evento:
“A nossa expectativa era entender tendências globais de industrialização. O mercado asiático tem soluções que otimizam mão de obra, padronizam sistemas e melhoram a experiência final do cliente — e isso pode ser adaptado ao Brasil”, afirmou.
Foram avaliadas tecnologias ligadas a estruturas metálicas, padronização, mecanização e novas soluções arquitetônicas. A intenção não é copiar modelos, mas tropicalizar boas práticas.
Do conceito à prática: a Casa do Futuro chega ao público
O que foi visto lá fora inspirou o desenvolvimento da Casa do Futuro, apresentada na Construvale 2025: uma casa de 38 m², com design atual, automação completa, teto solar automático e montada em torno de 12 dias.
Um dos quartos da Casa do Futuro
M Vituzzo
O público comprou a ideia. Mais de 1.500 pessoas passaram pela instalação e a experiência gerou tanta curiosidade que o projeto ganhou um novo endereço, agora aberto ao público no stand de vendas do empreendimento Kingdom, ao lado do Shopping Colinas, em São José dos Campos.
A proposta é manter viva a conversa sobre o futuro de morar.
“O que vimos lá fora nos inspira, mas a transformação precisa acontecer aqui. Não dá para esperar 10 anos: o futuro começa agora”, comenta Marco.
Por que tudo isso importa agora
A industrialização pode ser o próximo salto da construção civil brasileira, especialmente diante da escassez de mão de obra e da pressão por produtividade.
E a Casa do Futuro funciona como vitrine de possibilidades: um projeto real, tangível e que aproxima o público de soluções que já estão mudando o setor globalmente.
Não é uma promessa distante. É um protótipo aplicado ao contexto local.
Saiba mais sobre as inovações nos projetos da M Vituzzo clicando aqui.