Protesto contra feminicídio reúne manifestantes na Avenida Paulista em SP
07/12/2025
(Foto: Reprodução) Protesto contra feminicídios reúne manifestantes em SP
Um protesto contra feminicídio reúne centenas de pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde deste domingo (7). A concentração começou meio-dia na frente do Masp.
Segundo o Levante Mulheres Vivas, o ato acontece em pelo menos 20 estados e no Distrito Federal. O Brasil registrou mais de mil casos de feminicídio em 2025.
Neste domingo (7), uma farmacêutica de 38 anos foi morta a facadas pelo ex-marido em Santo André, no ABC Paulista. Segundo a família, a vítima Daniele Guedes Antunes foi atacada dentro de casa pelo ex, que não aceitava o término do relacionamento dos dois.
Outra mulher também morreu em Diadema. Segundo informações da Polícia Militar e moradores, Milena de Silva Lima, de 27 anos, foi atacada pelo ex-companheiro João Victor de Lima Fernandes, de 30 anos. O casal estava separado havia dois meses e tinha um filho.
Protesto contra violência às mulheres reúne manifestantes na Avenida Paulista
ANGÉLICA ALVES/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Protesto contra violência às mulheres reúne manifestantes na Avenida Paulista
ANGéLICA ALVES/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Protesto contra violência às mulheres reúne manifestantes na Avenida Paulista
TV Globo
Imagem aérea de protesto contra feminicídio na Av. Paulista
Reprodução/GloboNews
Medidas protetivas
As mulheres não necessitam de um fato que é considerado crime para solicitar uma medida protetiva. Ciúme excessivo, perseguição ou controle de patrimônio, por exemplo, já são situações em que a mulher pode solicitar a proteção.
A medida protetiva pode ser solicitada através da Polícia Civil: na delegacia mais próxima, na Delegacia da Mulher, pelo site da Delegacia Eletrônica, ou pelo número 197.
A autoridade policial registrará o pedido e irá remetê-lo ao juiz(a), que deverá apreciar este requerimento em até 48 horas.
👉 Caso a medida protetiva concedida não cesse as agressões ou ameaças, a mulher pode solicitar outras medidas protetivas mais adequadas, bem como denunciar o descumprimento da medida. O descumprimento é configurado crime.
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